Estou preso neste quarto, acorrentado aos meus limites como humano em busca do desconhecido, da liberdade soberana ao infinito do imaginário existencial do homem.
Cortar a corda que me prende, é o que procuro para iniciar a minha viagem por outras dimensões, outros espaços e estados... libertar-se do medo e das restrições que a carne possibilita.
Ò humano, mortal? O que seria ser mortal? Para definir algo como finito só conhecendo bem a totalidade daquilo que afirmamos ser. O humano é um icógnita, nem infinita nem finita, mais possivel, em conformidade ao seu estado no momento.
Navegarei por outros mares, conhecerei novas lugares, viverei situações inimagináveis ao conhecimento do homem. Libertar-se do mundo, de suas amarras, serei o que a natureza me chama através da minha consciência, para outra dimensão, outra órbita ocupar outro espaço, outra função nesse sistema.
O homem que teme sua libertação está acorrentado aos seus medos, a suas convicções de uma realidade finita e imutável, na zona de conforto da existência temem o novo, temem o inusitado, esquecendo que eles próprios são agentes da realidade, formadores de conteúdo, e que podem transmutar aquilo que teme, aquilo que não gosta em algo produtivo, que tenha serventia no sistema ao invés de ignorar e rejeitar o fato, abrindo mão das possibilidades presentes.
O homem é o único ser que se compreende, isso quando não está sob o véu da ilusão sob seus olhos. O homem é tudo e ao mesmo tempo um nada em contraposição à grandeza desse tudo universal.
Ele teme o que desconhece, não da o passo com a certeza, assumindo os riscos da mesma, mas caminha inseguro, na incerteza, avança por necessidade e não por consciência. Liberdade é poder se livrar daquilo que nos prende aos nossos desejos, somos livres para voar, basta apenas inventar. Tal capacidade faz com que tenhamos grandes encontros nessa magnificia e misteriosa viagem ao desconhecido.
Por: Ericson Tavares
terça-feira, 18 de maio de 2010
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