quinta-feira, 3 de junho de 2010

Existe perfeição moral?

Procurar aquilo que faz bem, um estilo de vida fundamentado não é querer ser "o santo", nem pretender um estilo de vida inquestionavel, mas é ter valor próprio e conhecimento para buscar o melhor para si.

Onde está a perfeição na moral?

Conceituando, a perfeição sempre estará na percepção daquele que a percebe. Sendo que esta variará de individuo para individuo conforme o senso de belo de cada um. A perfeição estará essencialmente nos critérios que utilizamos para concebê-la. Geralmente o senso estético estará intimamente relacionado com aquilo que entendemos como perfeito. Perfeição no caso, seria uma visão limitada de mundo, uma visão congelada de uma imagem construída sobre determinado objeto.

Nada que é mutável é perfeito. Mas a concepção humana tem a capacidade de isolar certos padrões na formação daquilo que mais se assemelha com o seu senso de perfeito. O senso estético tanto poderá ser obtido pela concepção da qualidade/utilidade ou a aparência que um determinado objeto nos apresenta.

A perfeição moral implica em enquadrar-se em um padrão de comportamento que corresponda ao nosso senso estético e a visão de mundo individual. Sendo que a moral é relativamente perfeita pois se tratando de algo variante, em constante mudança temos apenas uma impressão de determinado tipo de comportamento na qual passará pelo nosso julgamento pessoal e assim ganhará a sua qualificação conforme nos apresenta.

A perfeição moral pode ser medida da mesma forma, tanto pela utilidade como pela aparência, sendo que de uma forma ou de outra ambas refletirão e influenciarão a nossa mente na maneira em como compreendemos o mundo.

Perfeição é mente condicionada a ela.

Cada um na sua individualidade busca aquilo que é essêncial para a construção moral, lógicamente que recorremos a busca do perfeito para o nosso estilo, para nossa cultura, para corresponder perfeitamente aos nossos valores, às nossas necessidades da vida.

Recorrer ao perfeito é recorrer ao útil, ao necessário, ao complemento perfeito não na visão externa mas na individualidade de cada um que pode senti-la nas frações de cada percepção.


Por: Ericson Tavares

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